sábado, 15 de setembro de 2007

Reflexões com Carlos Seabra!

Nos dias 12 a 14/09/2007 tive a oportunidade de participar da 7ª JORNATEC em Florianópolis e pude refletir muito sobre as questões que envolvem as tecnologias na educação.

Quero socializar aqui falas belíssimas de pessoas espetaculares que falaram do assunto com paixão, dando-lhe a importância que merece.

Para vocês terem uma idéia coloco um pouco sobre a fala do palestrante Carlos Seabra.
Carlos Seabra é editor e produtor de conteúdos de multimídia e internet, consultor de tecnologia educacional e redes sociais, autor de diversos artigos, softwares educacionais, jogos de entretenimento, sites culturais, educacionais e corporativos. Diretor de Tecnologia e Projetos do IPSO - Instituto de Pesquisas e Projetos Sociais e Tecnológicos.

Ele falou sobre a "Arte do Jogo e Comunicação, entendendo o jogo como uma estratégica lúdica necessária e presente em todas as relações sociais. O jogo da vida, o jogo da educação, o jogo da Internet. Falou da importância de diferenciar dados, informação, conhecimento e sabedoria. Para ele a escola deve capacitar os alunos para o jogo de articulação destes saberes, em atividades criativas que lhes estimulem o prazer do uso do intelecto. O computador é, para o professor, uma extensão deste intelecto e deve ser utilizado em sala de aula como uma janela para o universo.
Neste jogo o professor e alunos devem trabalhar com criatividade, como exercício de imaginação, criando e produzindo. O aluno deve ser autor de sua pesquisa, produzindo vídeos, programas de rádios, blogs... que sejam divulgados, socializados, e articulados com a vida. O professor deve engajar os alunos na questão motivacional, fazendo com que o aluno planeje, construa em atividades interativas de aprendizagem. A pesquisa não deve ficar apenas na pesquisa, mas na discussão."

Quem pode fazer esta diferença? O PROFESSOR!
É o professor que solicita pesquisa ao seu aluno e é ele que está aceitando a realidade existente (ctrl C, crtl V), que não levam a aprendizagem. Não vamos considerá-los culpados da desgraça, mas considerá-los como fundamentais para que a educação seja um grande jogo motivacional de intensa aprendizagem.

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

Conheci o Valente!

Prof. Dr. José Armando Valente, Professor e Chefe do Departamento de Multimeios, Mídia e Comunicação doInstituto de Artes - UNICAMP; Pesquisador do Núcleo de Informática Aplicada à Educação (NIED) - UNICAMP; Professor colaborador do Programa de Pós-Graduação em Educação: Currículo, PUC-SP; Livre Docente, em Multimeios e Ciências, Departamento de Multimeios, Mídia e Comunicação, Instituto de Artes - UNICAMP; Doutor pelo Departamento de Engenharia Mecânica e Divisão para o Estudo e Pesquisa em Educação, Massachusetts Institute of Technology (MIT) Cambridge, Massachusetts - USA; Mestre pelo Programa Interdisciplinar de Ciência e Educação, Massachusetts Institute of Technology (MIT) Cambridge, Massachusetts -USA e Mestre em Ciência da Computação pela Unicamp.
Ele esteve na UNERJ, nos dias 10 e 11/08, conversando com o grupo da Especialização em Informática na Educação. Foi uma oportunidade maravilhosa para refletirmos muito sobre a Educação. O que ele nos disse?
O problema na Educação é mundial. Precisamos preparar cidadãos para a sociedade do conhecimento e para isto não basta ter acesso a informação. Para que isto aconteça, a educação precisa de mudanças estruturais incorporando os TIC à aprendizagem, permitindo assim a aquisição de conceitos, o domínio da tecnologia, desenvolvimento de habilidades, de autonomia, responsabilidades e desenvolvimento da capacidade de aprender ao longo da vida. Isto se passa num processo de vivenciar a construção de conhecimentos, para efetivamente gerar aprendizagem.
Neste processo necessitamos de ambientes com o uso da Informática na Educação e a intervenção de pessoas que atuam como agentes de aprendizagem.
O computador e outras tecnologias servem como auxílio na educação, pois criam oportunidades de aprendizagem de maneira significativa. Como isto acontece?
Tudo deve partir e ser guiado por um problema. O aprendiz faz no computador o registro da descrição da busca, organiza idéias e recebe respostas. Estas respostas nem sempre são suficientes para o que se busca, portanto faz-se a reflexão, depuração (quantas vezes for necessário) e significação. Na reflexão começa a construção de conhecimento. Assim deve ser na escola! Isso acontece na vida!
O trabalho com TICs valoriza o indivíduo, questiona o papel da escola e do professor, distingue ensino de aprendizagem e demanda mudanças que envolvam todos, inclusive especialistas e comunidade de pais.
"O grande desafio é implantar mudanças na escola e poder praticar essa nova educação!"

sábado, 14 de julho de 2007

Roda-Gigante

No dia 07/07/2007 foi nossa última aula de Robótica Educacional. A aprendizagem foi significativa e certamente será possível levá-la à prática de sala de aula. Nossa criação foi uma roda-gigante, onde utilizamos apenas material de sucata. O motor usado é de um toca-discos.
Fiquei muito entusiasmada com o resultado da criação e com a aprendizagem que eu construí.
Para quem se interessar pelo trabalho visite a página que criamos:
http://www.rodagigante.pbwiki.com/




quinta-feira, 5 de julho de 2007

Iniciação Robótica

Os estudos que desenvolvemos na área de Robótica me fizeram refletir sobre a possibilidade de trabalhá-la na Educação Infantil. Batizei este trabalho como Iniciação Robótica, pois é o início de um trabalho que se tiver continuidade poderá trazer muitos benefícios para as crianças.
Hoje trabalhando com sucata, amanhã utilizando motor, depois a programação no computador e aí desenvolvendo projetos de robótica cada vez mais amplos.
Sonho? Utopia? Para quem não acredita no que faz talvez seja apenas isso, mas para os que acreditam, há muito para conquistarmos, e as possibilidades somos nós que buscamos!

Vejam o que os pequenos de 3 a 5 anos já conseguem produzir! E estão empolgados com a idéia de podermos dar movimento à criação!


domingo, 22 de abril de 2007

Especialização
criação, inovação, indignação, inquietação
AÇÃO

É no título que já me coloco, me exponho para que vejam o que a especilização já fez comigo. No mês de março nem postei nada aqui e no mês de abril já estamos no dia 22. Por que demorei a postar? Não vou mentir e dizer que não tive tempo, apesar de eu ter brigado com ele algumas vezes. Mas a verdade é que eu estava passando por uma fase de revoltas com tudo o que acontece na educação, com os professores, com colegas de trabalho, com a instituição escola e principalmente comigo mesma. Minhas idéias entraram em conflito, fazendo com que eu mudasse minha visão e minha ação.
A professora Suely chegou a me dizer que eu estava subestimando a inteligências dos meus alunos. Doeu gente! Em partes acredito que ela estava certa, mas hoje eu penso que era a minha inteligência que eu subestimava, pois não compreendia que a criança
de 3 a 5 anos era possível de interagir mais com o computador.

Vejam o vídeo! Reflitam e comentem!



segunda-feira, 19 de fevereiro de 2007

QUESTIONAR SEMPRE!!!!!


Certamente a criança tem muitas hipóteses sobre questões que levantamos ou que até mesmo elas levantam. Na aula do dia 10/02/2007 tivemos momentos de intensa reflexão sobre este assunto com a professora Beatriz. Ela levantou questões importantes sobre a aprendizagem, fazendo muitos questionamentos e com nossas respostas questionava mais e mais...
Quando ela dizia que precisamos conhecer a criança, saber como ela aprende, pensei: ah isto eu já sabia, isto eu já estudei, isto todo mundo diz, mas aí ela fez perguntas e novas perguntas... e entendi que preciso enquanto professora saber como e o que a criança pensa e sabe sobre determinada questão que levanta, saber suas hipóteses e fazer-lhe questionamentos provocando a necessidade de ela buscar mais, despertando interesse pela busca.
“O professor precisa questionar a pergunta da criança e não dar respostas.” A intervenção do professor precisa ser de “contra-ponto, de contra-argumentação”. A professora Beatriz foi além de apenas dizer que precisamos saber como a criança aprende. Ela interagiu conosco fazendo com que percebêssemos a necessidade de questionarmos as hipóteses, as certezas provisórias que temos, transformando-as em dúvidas. Nosso dia foi exatamente assim e já vi que há muito trabalho pela frente. Há muito para ser questionado. Respostas? Não vamos nos contentar com pouco, vamos questionar mais e sempre!